Ontem foi meu anivers\u00e1rio. Finalmente, devo confessar. Minha cabe\u00e7a andava confusa e os dias pareciam noites\u2026 Sou uma pessoa de ess\u00eancia alegre, por\u00e9m algumas l\u00e1grimas se rebelaram dos meus olhos sem minha autoriza\u00e7\u00e3o. Culpa da exist\u00eancia, da falta de col\u00e1geno, do prop\u00f3sito que teima em se ausentar, do tempo que parece estar correndo os 100 metros rasos. Culpa minha, que a esta altura j\u00e1 deveria saber que n\u00e3o existe o ontem tampouco o amanh\u00e3. \u00c9 agora! Pronto, passou. <\/p>\n\n\n\n

Neste per\u00edodo “de n\u00e3o eu”, mas com meu inconsciente ativo e atento, ilustrei os 4 p\u00e1ssaros. Tenho um vi\u00e9s gracioso para ilustra\u00e7\u00e3o, mas nem sempre verbalizo graciosidades. E n\u00e3o \u00e9 essa a gra\u00e7a? N\u00e3o \u00e9 o que se fala, mas como se fala. Sempre o como se fala. Na aus\u00eancia de aspereza, a palavra caminha tranquila.<\/p>\n\n\n\n